Segunda-feira, 25 de Junho de 2007
Inútil
tentar ser útil
neste século fútil
22-06-2007
Quarta-feira, 20 de Junho de 2007
Há lugares perdidos,
sentidos que se tocam
no extremo do silêncio
em sonhos vivos
à flor dos dedos.
Há lugares perdidos
dentro de nós
espécie de maré mansa
que desfaz os nós.
31-01-2007
Segunda-feira, 18 de Junho de 2007
Isabel Rosas
O que me faz impressão, nem sempre é digital.
17-06-2007
Isabel Rosas
Domingo, 17 de Junho de 2007
Com asas nos pés
inventa-se a leveza da fuga,
vermelho fugaz
de querer partir
sem olhar para trás.
19-05-07
(inspirado num desenho de Valter Hugo Mãe)
Sexta-feira, 15 de Junho de 2007
Fotografia: Isabel Rosas
Quinta-feira, 14 de Junho de 2007
Soltam-se as vozes pela noite dentro
e enchem de ecos os ramos das árvores,
transformando em pássaros caleidoscópicos
os medos que a infância não apagou.
Solta-se o escuro do armário secreto
e borboletas antigas libertam as asas,
sacudindo o pó das tristezas.
De cada recanto da casa a solidão vai saindo,
rendendo-se ao imperioso desejo de mar.
Lentamente, as trevas abandonam o ser
e a vida renasce como uma flor de fogo.
Isabel Rosas
Lentamente, o corpo despe-se
do inútil peso da realidade.
Assume o lado inóspito do desejo e:
é bambu frágil ao vento,
pássaro de fogo,
alma livre, ou guardador de sonhos
no vulcão do silêncio.
Lentamente, o corpo despe-se
do inútil peso da realidade
enfim, já não é.
(Isabel Rosas)
Terça-feira, 12 de Junho de 2007
A inocência perde-se no primeiro momento de incerteza.
11-06-2007